segunda-feira, 18 de abril de 2011

Zeitgeist


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Faz muito tempo que não me preocupo com questionamentos. Prefiro, muitas e muitas vezes, me alienar. E quem não quer fugir de seus problemas, da vida, de si mesmo? Todo mundo quer. 

E quando isso se torna um estilo de vida? Temos como escapar?
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Assista ao documentário Zeitgeist
É revelador, um choque de realidade que todos merecem.


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quinta-feira, 31 de março de 2011

terça-feira, 1 de março de 2011

Embriagai-vos!

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Depois de uma Brahma geladinha em plena tarde de terça-feira, reafirmo:
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“Deve-se estar sempre embriagado. Nada mais importa. 

Para que o horrível fardo do tempo não vos pese sobre os ombros e vos faça pender para a terra, deveis embriagar-vos sem cessar. 

Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude à vossa escolha. Mas embriagai-vos! 

E se um dia, nos degraus de um palácio, na erva verde de uma valeta, na solidão baça do vosso quarto, acordardes, já sóbrios, perguntai ao vento, à onda, à estrela, à ave, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai: “Que horas são?”. 

E o vento, a onda, a estrela, a ave, o relógio, responder-vos-ão: “São horas de vos embriagardes!”. 

Para que não sejais os escravos martirizados do tempo, embriagai-vos sem cessar. 

De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa escolha.”




Charles Baudelaire


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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Underground

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Dois meses sem dar os ares no blog.

Vergonha por não ter nada interessante pra contar, discutir, dividir.

Sem graça por fugir dos amigos, atravessar a rua ao ver um conhecido e ficar off line no MSN o tempo todo. Simplesmente acho tudo chato e desinteressante.

Tenho me sentido muito burra e estúpida nos últimos tempos, então não repare se não houver mais do que uns cento e poucos caracteres por aqui. Não tem valido a pena.


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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O que ler no final de semana?




História Universal da Destruição dos Livros
Fernando Baez

 



 

Comprei esse livro há exatamente um ano, empolgada com o início do curso de Biblioteconomia. De cara o assunto me interessou, História + Livros. Sem comentários, né. Minhas paixões.

Lembro que li apenas algumas páginas e logo apareceu outro, e outro, e outro, e outro livro tão interessante quanto. Não terminei nenhum deles. Agora, passado tanto tempo e com a mesma paixão pelo tema tomando conta da caixola, resolvi que já passou da hora de descobrir essa história tão cheia de HISTÓRIA.


Vamos à sinopse:
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Medo, ódio, soberba, intolerância e sede de poder é o que sempre motivou os destruidores de livros, cuja intenção na verdade nunca foi destruir o objeto em si, mas o que este representava: o vínculo com a memória, o patrimônio de idéias de toda uma civilização. Esse livro oferece uma visão aterradora da devastação, que se inicia no Mundo Antigo, passando pela Inquisição e tempos das conquistas, até as catástrofes mais recente: a destruição de um milhão de livros no Iraque, como conseqüência de uma guerra absurda.

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Boa leitura!
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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O inferno é aqui.

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E daí, se o calorão tomou conta de tudo e eu já odeio o verão, sem ele nem ter chegado?!
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E daí, né?! Tu tem férias sagradas de 30 dias e provavelmente passa todos eles se refrescando no litoral.
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Que bom.
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Pra ti.
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Mamãe, eu quero!


Meu look-desejo pro final de semana!

Monte o seu: 
http://www.polyvore.com


A mídia comercial em guerra contra Lula e Dilma

Faço das seguintes as minhas palavras.



por Leonardo Boff
http://www.leonardoboff.com/

Sou profundamente a favor da liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o “silêncio obsequioso” pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o “Brasil Nunca Mais” onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário.

Esta história de vida, me avalisa fazer as críticas que ora faço ao atual enfrentamento entre o Presidente Lula e a midia comercial que reclama ser tolhida em sua liberdade. O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de idéias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.

Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando vêem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como “famiglia” mafiosa. São donos privados que pretendem falar para todo Brasil e manter sob tutela a assim chamada opinião pública. São os donos do Estado de São Paulo, da Folha de São Paulo, de O Globo, da revista Veja na qual se instalou a razão cínica e o que há de mais falso e xulo da imprensa brasileira. Estes estão a serviço de um bloco histórico, assentado sobre o capital que sempre explorou o povo e que não aceita um Presidente que vem deste povo. Mais que informar e fornecer material para a discusão pública, pois essa é a missão da imprensa, esta mídia empresarial se comporta como um feroz partido de oposição.

Na sua fúria, quais desesperados e inapelavelmente derrotados, seus donos, editorialistas e analistas não têm o mínimo respeito devido à mais alta autoridade do pais, ao Presidente Lula. Nele vêem apenas um peão a ser tratado com o chicote da palavra que humilha.

Mas há um fato que eles não conseguem digerir em seu estômago elitista. Custa-lhes aceitar que um operário, nordestino, sobrevivente da grande tribulação dos filhos da pobreza, chegasse a ser Presidente. Este lugar, a Presidência, assim pensam, cabe a eles, os ilustrados, os articulados com o mundo, embora não consigam se livrar do complexo de vira-latas, pois se sentem meramente menores e associados ao grande jogo mundial. Para eles, o lugar do peão é na fábrica produzindo.

Como o mostrou o grande historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma) “a maioria dominante, conservadora ou liberal, foi sempre alienada, antiprogresssita, antinacional e nãocontemporânea. A liderança nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo, Jeca Tatu, negou seus direitos, arrasou sua vida e logo que o viu crescer ela lhe negou, pouco a pouco, sua aprovação, conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que contiua achando que lhe pertence (p.16)”.

Pois esse é o sentido da guerra que movem contra Lula. É uma guerra contra os pobres que estão se libertando. Eles não temem o pobre submisso. Eles tem pavor do pobre que pensa, que fala, que progride e que faz uma trajetória ascedente como Lula. Trata-se, como se depreende, de uma questão de classe. Os de baixo devem ficar em baixo. Ocorre que alguém de baixo chegou lá em cima. Tornou-se o Presidene de todos os brasileiros. Isso para eles é simplesmente intolerável.

Os donos e seus aliados ideológicos perderam o pulso da história. Não se deram conta de que o Brasil mudou. Surgiram redes de movimentos sociais organizados de onde vem Lula e tantas outras lideranças. Não há mais lugar para coroneis e de “fazedores de cabeça” do povo. Quando Lula afirmou que “a opinião pública somos nós”, frase tão distorcida por essa midia raivosa, quis enfatizar que o povo organizado e consciente arrebatou a pretensão da midia comercial de ser a formadora e a porta-voz exclusiva da opinião pública. Ela tem que renunciar à ditadura da palavra escrita, falada e televisionada e disputar com outras fontes de informação e de opinião.

O povo cansado de ser governado pelas classes dominantes resolveu votar em si mesmo. Votou em Lula como o seu representante. Uma vez no Governo, operou uma revolução conceptual, inaceitável para elas. O Estado não se fez inimigo do povo, mas o indutor de mudanças profundas que beneficiaram mais de 30 milhões de brasileiros. De miseráveis se fizeram pobres laboriosos, de pobres laboriosos se fizeram classe média baixa e de classe média baixa de fizeram classe média. Começaram a comer, a ter luz em casa, a poder mandar seus filhos para a escola, a ganhar mais salário, em fim, a melhorar de vida.

Outro conceito innovador foi o desenvolvimento com inclusão soicial e distribuição de renda. Antes havia apenas desenvolvimento/crescimento que beneficiava aos já beneficiados à custa das massas destituidas e com salários de fome. Agora ocorreu visível mobilização de classes, gerando satisfação das grandes maiorias e a esperança que tudo ainda pode ficar melhor. Concedemos que no Governo atual há um déficit de consciência e de práticas ecológicas. Mas importa reconhecer que Lula foi fiel à sua promessa de fazer amplas políticas públicas na direção dos mais marginalizados.

O que a grande maioria almeja é manter a continuidade deste processo de melhora e de mudança. Ora, esta continuidade é perigosa para a mídia comercial que assiste, assustada, o fortalecimento da soberania popular que se torna crítica, não mais manipulável e com vontade de ser ator dessa nova história democrática do Brasil. Vai ser uma democracia cada vez mais participativa e não apenas delegatícia. Esta abria amplo espaço à corrupção das elites e dava preponderância aos interesses das classes opulentas e ao seu braço ideológico que é a mídia comercial. A democracia participativa escuta os movimentos sociais, faz do Movimento dos Sem Terra (MST), odiado especialmente pela VEJA faz questão de não ver, protagonista de mudanças sociais não somente com referência à terra mas também ao modelo econômico e às formas cooperativas de produção.

O que está em jogo neste enfrentamento entre a midia comercial e Lula/Dilma é a questão: que Brasil queremos? Aquele injusto, neocoloncial, neoglobalizado e no fundo, retrógrado e velhista ou o Brasil novo com sujeitos históricos novos, antes sempre mantidos à margem e agora despontando com energias novas para construir um Brasil que ainda nunca tínhamos visto antes.

Esse Brasil é combatido na pessoa do Presidente Lula e da candidata Dilma. Mas estes representam o que deve ser. E o que deve ser tem força. Irão triunfar a despeito das má vontade deste setor endurecido da midia comercial e empresarial. A vitória de Dilma dará solidez a este caminho novo ansiado e construido com suor e sangue por tantas gerações de brasileiros.





*teólogo, filósofo, escritor e representante da Iniciativa Internacional da Carta da Terra e nestas eleições declarou voto à Marina Silva

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O Milagre do Make Up!


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Assim até eu! Mas joga um copo d'água e vê o que sobra da beleza...


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Das constatações.

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Não, esse não é um blog de letras de musicais.
Eu é que nos últimos dias fugi das próprias palavras pra expressar o que se passa nessa mente inquieta. Encontrei sinônimos nas palavras de outros e recorri ao Ctrl + C/Ctrl + V.


Logo passa.

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terça-feira, 26 de outubro de 2010

It's the climb...

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There's always gonna be another mountain
I'm always gonna wanna make it move
Always gonna be an uphill battle
Sometimes I'm gonna have to lose

Ain't about how fast I get there
Ain't about what's waiting
On the other side
It's the climb

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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Essa não é a sua (minha) vida.

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Roubar
Subtrair uma parte qualquer
Da metade do que não é nada
A não ser um pedaço qualquer
De alguém

Matar
Subitamente apagar dessa vida
Um pedaço que é nada mais
Que uma parte qualquer
Da metade do que não é nada
A não ser um pedaço qualquer
De alguém

Viver
Repetir todo o dia a tarefa
De ser um a mais
Uma parte qualquer da metade
Do que não é nada a não ser
Alguém

Morrer
Simplesmente sair dessa vida
E deixar para sempre de ser
Um a mais e de ser
Uma parte qualquer da metade
Do que não é nada
A não ser
Alguém

Números, números, números
O que é, o que são
O que dizem sobre você
Números, números, números
O que é, o que são
O que dizem sobre você

Essa não é a sua vida
Essa não é a sua história
Essa não é a sua vida
Essa não é a sua história

Sentir
Sente-se que a metade
De vinte por cento
Dos vinte milhões de mulheres
No mundo
Não sentem nenhum prazer

Saber
Sabe-se que o total de pessoas
Que sabem o que é o amor
É igual a metade
Dos que já não sabem
O que é amar

Falar
Fala-se que só metade
Dos homens que sabem falar
Realmente não falam aquilo
Que sentem e falam e falam

Pensar
Pensa-se que uma parte
Daqueles que pensam
É só a metade dos vinte por cento
Que pensam naquilo
Que é bom para si


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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Guloseima...nham nham!


Momento GORDA!




Essa é a descoberta do ANO!
Barrinha de cereal que NÃO PARECE barrinha de ceral,
de tãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao gostosa que é!
Peguei em promoção no Rissul pelo preço das normais e fiz estoque!
Nada formiga, né?! NhamNham...

Contando os dias...

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Eu preciiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiso de umas férias!

Outra ideia...

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Eu quero!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Livro do dia

Dewey - Um Gato Entre Livros

A rotina da pacata cidade de Spencer, Yowa, Estados Unidos, se transforma após Dewey, um gato, ser encontrado na Biblioteca Pública. A diretora da Biblioteca, que achou o gatinho na caixa de devolução, resolve contar a história e lança o livro, 'Dewey, um gato entre livros'. O livro escrito por Vicki Myron, com colaboração de Bret Witte, é a história real de um gato que fez da biblioteca - e da cidade de Spencer- sua casa e de seus habitantes, os melhores amigos.

Esse eu ainda não tenho, mas tô com cócegas há teeeeempos para comprar! Dia das criancas tá aí, e poucas coisas são tão amadas por mim quanto gatos amarelos e livros!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Feelings

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Em algumas manhãs, acordo desnorteada, sem chão e sem motivos.

Só penso na inutilidade da vida, no desperdício do tempo e na falta de objetivos.

Aí o dia corre e os sentimentos se amenizam.



Mas continuam lá.












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terça-feira, 27 de julho de 2010

O filho da Filadélfia

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"The world ain't all sunshine and rainbows. It's a very mean and nasty place... and I don´t care how tough you are... it will beat you to your knees and keep you there permanently, if you let it.

You, me or nobody, is gonna hit as hard as life. But ain't about how hard you hit. It's about how hard you can get hit... and keep moving forward... how much you can take, and keep moving forward. THAT´S HOW WINNING IS DONE!"

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

Sou eu, Álvaro de Campos

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Sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo,
Espécie de acessório ou sobressalente próprio,
Arredores irregulares da minha emoção sincera,
Sou eu aqui em mim, sou eu.

Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.

Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma.


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quinta-feira, 17 de junho de 2010

I gotta feeling

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Aiiiiiiii, finalmente o Blogger criou um designer de layout! Tem cada um tãaaaaaao fofo, mas não consegui escolher nenhum tão limpinho, simples e bonito como esse que coloquei há umas semanas atrás. Então ele permanecerá, até que me bata uma vontade louca de revolucionar isso tudo aqui e eu vá lá escolher um novo...


Já tive muitos desses rompantes, momentos em que todas as minhas fichas eram postas numa expectativa nova, num emprego novo, num curso novo...e por aí vai. Limpei MSN, exclui amigos e comuniades no Orkut, faxinei as gavetas e pintei o cabelo de preto. Acontece de tempos e tempos, e me dá uma esperança boa.


Sentimentos bons estão em falta nos últimos tempos. Que fiquem!

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terça-feira, 8 de junho de 2010

No céu dos gatinhos...

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Eles sim, têm um.




Um pontinho de luz da minha vida se apagou hoje.

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E meu pai nascia há 50 anos atrás.
Mais um motivo para lembrar do dia 8 de junho.

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segunda-feira, 31 de maio de 2010

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A cada dia que levanto minha bunda gorda da cama e vou à academia, me sinto uma vencedora de maratonas. O sedentarismo tem sido um hábito comum há anos, e coisa alguma parece ser tão sacrificante quanto dar o primeiro passo. Nesse último mês levado realmente a sério, não raros foram os dias em que me enfiei embaixo do edredon decidida a ficar ali, quentinha e inerte, enquanto minha consciência de magra deixava-me com a culpa a perturbar os pensamentos. 'Vamos, Maiara, mexa essas pelancas daí!' Só conseguia pensar nisso.

Depois de algumas dias, entrei no ritmo e passei a me divertir em meio ao suor da blusa empapada. Ô, delícia! Não tem coisa melhor do que abandonar a velha camisetona e se sentir bonita e gostosa nas roupas de ginástica horrorosas, mesmo com as bochechas vermelhas de tanto malhar!

Em três semanas, já se foram 1,5 kg! Até setembro, serão 10!



Quem diria. Maiara, a marombeira.

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Das alergias...

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Se tem algo que me irrita, é doença.
Em especial, minha companheira de anos, a dona Rinite.

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Bléeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee pra ti também!

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

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Sempre adorei ter um blog. Inicialmente, queria exibir minha habilidade linguística, ser lida e notada. Narcisista sempre. Hoje, uso esse espaço aqui para registrar pequenas sutilezas da minha vida. Coisinhas que me inspiram, desabafos de mau humor, rompantes de amor pela vida e por aí vai. Como os leitores são bem poucos, meu blog tornou-se quase um diário secreto. Não mais como os originais que ainda guardo no fundo do armário, repletos de extensos desabafos adolescentes, mas como simples registros da minha rotina de inconstância.

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Não uso os posts para descrever meus dias, minhas idas ao cabeleireiro ou ao cirurgião plástico, tampouco para contar os detalhes da minha última briga com a minha mãe e as sensações do sexo com o namorado. Esse tipo de detalhes eu divido com duas ou três pessoas que, com certeza, se reconhecerão nas minhas palavras. Fazer da vida um livro aberto na rede pode parecer super tendência, como dizem os fashionistas, mas por enquanto vou deixar o blog como está, maiarecendo.

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

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A síntese do momento:





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Hoje eu acordei com raiva do mundo.

Durmo mal, acordo pior ainda. E assim meus dias passam, as pendências aumentam e minha frustração cria raízes profundas.

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Alguém me empresta uma motoserra?

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quinta-feira, 29 de abril de 2010

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Dias ensolarados, lindo, lindo, lindo.

Agora arruma um jeito de lidar com a escuridão.

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Terapia, here we go!

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terça-feira, 13 de abril de 2010

Good news!

Passei no concurso para Secretário(a) de escola de Novo Hamburgo! \o/ êeeeeeeeeeeeeeee! Estabilidade e salário mega bom, aí vou eu!

A parte ruim é que provavelmente me chamarão em maio, antes de terminar o semestre acadêmico, que recém começou para mim. Resultado: para não desperdiçar tempo - são 4h de deslocamento e espera em Porto Alegre para apenas 3h de aula por dia - e dinheiro (estudar em Federal não é barato, se tu mora a 30km de distância e roda o triplo na van para chegar em casa), tive que trancar a faculdade de Biblioteconomia.

Pensei seriamente em pagar pra ver, mas estava ficando maluca ao perceber que todo esse meu esforço para estudar pode ser em vão, se daqui a um mês ou dois me convocam, e de qualquer maneira, não conseguirei terminar o semestre. A vaga é diurna e a faculdade também, com apenas algumas cadeiras noturnas, que tentarei cursar no semestre que vem.

E isso tudo é uma droga, sabe?! Ter que escolher entre uma estabilidade financeira e a chance de se aperfeiçoar, estudar algo importante, para que, no futuro, eu possa trabalhar no que realmente me deixará feliz e com grana de sobra no bolso.

E o fator grana, cash, money, bufunfa - wherever - fez a diferença na minha decisão. Pela primeira vez na vida, desde que começei a trabalhar, terei um contra-cheque digno de alguém que não passa fome. Tu sabe o que isso significa? Não precisar da boa vontade dos teus pais para pagar uma cervejinha no final de semana? Ser respeitada na tua casa porque tu não é mais uma sanguessuga que só come e dorme? Poder, caso eu queira, dar o fora de casa e me sustentar? Ok, pintei uma tela trágica agora, digna de Goya.

Resumindo a história, coloquei a estabilidade de um trabalho bem razoável em primeiro plano, o que me faz adiar um pouco os planos anteriores, de me formar em quatro anos, prestar concurso público para a Biblioteca Nacional e morar no Rio de Janeiro.

Ah, como eu disse na música do post anterior, 'eis que chega a roda-viva e carrega o destino pra lá...'. Talvez essa reviravolta seja melhor do que o esperado... Vamos ver no que dá!

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terça-feira, 23 de março de 2010

Momento

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Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu

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A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O livro como instrumento para a falsificação humana

"confiando os homens no escrito, acreditarão compreender as ideias, e assim as tomam por sua aparência, graças a indícios exteriores, e não a partir de dentro, por si mesmos [...] Abarrotados de supostos conhecimentos, que não adquiriram de verdade, julgar-se-ão aptos para julgar tudo, quando, a rigor, nada sabem e, ademais, ficarão insuportáveis porque, ao invés de sábios, como se imaginam, serão apenas carregamentos de frases."

Platão

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Filipe.




"Amarei uma pessoa se ela for tão parecida comigo que eu possa me amar nela; ou que seja tão mais perfeita do que eu, que eu possa amar nela o meu ideal de mim mesmo."

segunda-feira, 1 de junho de 2009

O motivo.

As certezas não são absolutas, não são eternas. O mundo gira, o sol nasce, põe-se, renasce. Acordamos, vivemos, dormimos. Acordamos, mudamos, vivemos, mudamos, dormimos. E nesse gira-gira, dorme-levanta, somos os mesmos de diversas maneiras, somos diferentes de jeitos semelhantes.

Eu era uma, hoje sou a mesma outra. Maiareço.